quinta-feira, 28 de maio de 2009

Ontem foi um dia de muitos compromissos de noiva. Fui fazer a vistoria do meu futuro apartamento (mini-ap), visitei algumas lojas de decoração para procurar a mobília, fechei o contrato com a segunda banda da festa e fui escolher o meu bolo de casamento.
Tudo foi bem cansativo. Embora tenha voltado para casa morrendo de dor de cabeça, foi um dia muito feliz. Iúri foi comigo vistoriar o apartamento. “Pelo menos não dá trabalho para limpar”. Foi a primeira coisa que ele disse. Tudo era do jeito que eu imaginei, menos a cozinha. Fiquei sabendo que não posso derrubar parte da parede para fazer um balcãozinho da cozinha para a sala. Com isso vou ter que mudar todo o meu projeto.

Como escrevo há dois anos sobre imóveis para jornais, acabei me apaixonando por arquitetura e design. Cada reportagem que eu faço é um aprendizado. Nunca esqueço as dicas dos profissionais. Com isso, já tinha várias coisas em mente. Uma delas era “integrar living e cozinha”, para ganhar mais espaço (e disso eu preciso). A outra – e que eu ainda posso fazer – é utilizar espelhos para ganhar a sensação de amplitude. Dá certo. O mistério só fica para o banheiro. Mas vou conseguir. Vou pesquisar na minha pastinha de matérias. A vantagem de ter um micro-ap é que vou ter menos mobília, e com isso posso escolher algumas um pouco mais caras. Vai ser um cantinho super aconchegante, com certeza. Amanhã sigo na minha busca pelo sofá, mesa, cadeiras e bancada perfeitas.

E o bolo? Então. Quando cheguei à casa da Maritza, já estava morrendo de dor cabeça e nada disposta a passar horas falando de bolo. Tinha gostado de alguns modelos que vi nas revistas, mas esqueci de levá-las para a confeiteira (nem sei se dá para chamá-la assim, muito diferente da velha gordinha que eu esperava encontrar, a Maritza é super jovem e bonita). Escolhi um legal entre os que ela mostrou. Queria uma camada amarela, mas fui podada, ninguém concordou. Vai ser um bolo branco e preto. Eu já estou doida para comer o glacê preto, amoo bolo... Deve ser uma delícia!

terça-feira, 26 de maio de 2009

Seis madrinhas

Tenho madrinhas lindas e já estou imaginando todas na igreja! Resolvi fazer uma homenagem às minhas amigas de infância, convidando todas para o cerimonial. Só uma delas que não é minha amiga de infância, mas sinto bem forte como se fosse. A amiga mais antiga é Isabella. Acho que somos amigas desde que eu tinha 5 anos. São 20 anos de convivência, meu Deus, que velhinhas. Depois formamos um trio inseparável, com a chegada de Shirley. Isabella e eu somos bem duronas – ou tentamos parecer – e Shirley é a manteiga derretida que faltava para amolecer os nossos corações. Já são duas madrinhas! Até hoje, quando nos encontramos na casa de Dona Menininha (a mãe da Isa), me sinto como se voltasse no tempo. A afinidade é a mesma, a sensação é a mesma, a amizade é a mesma.
Suzi também conheço desde criancinha. Depois ela mudou de colégio, na quinta-série, e nos separamos. Foi no segundo ano do ensino médio, quando voltamos a estudar juntas, que nos tornamos inseparáveis. Dividimos muitas histórias engraçadas e segredinhos de adolescência até hoje. Ah! E também as nossas melhores festas. Três.
Claudinha apareceu na minha vida quando eu tinha uns oito anos. Foi na primeira série. Lembro dela ainda toda triste porque tinha chegado de um colégio diferente e não tinha nenhuma amiguinha. Acho que fui a primeira. Hoje, ela me esnoba um pouco. :) Mudamos muito, mas sempre recorremos uma a outra na hora do aperto. Afinal, amigo de infância é para isso mesmo. Quarta.
Rafaella, no início, eu não gostava muito da cara dela, não. E a recíproca era muito verdadeira. Depois começamos a fazer aula particular com o mesmo professor, por causa de uma amiga em comum, Glaucielle, e acabamos nos aproximando. Formamos um quarteto fantástico – eu, Rafaella, Claudinha e Glaucielle. Cantávamos todas as músicas de Sandy e Junior. :) Depois ela mudou de cidade, nos afastamos um tempo, mas logo voltamos a ser superamigas, com a ajuda de cartinhas que guardo até hoje. (Meu noivo diz que isso é muito romântico). Estudamos jornalismo juntas, somos colegas de profissão. Admiro muito o trabalho dela. Um orgulho! Já são cinco madrinhas.
A última é a minha amiga de infância Martha. Na verdade, somos amigas desde a época da universidade. Somos completamente diferentes uma da outra, mas, por um motivo misterioso, sempre nos defendemos, nos momentos mais difíceis e mais sujeitos a críticas. Sempre nos demos as mãos, nos momentos de dificuldades e sofrimento. Isso fez crescer uma amizade enorme, do tamanho de todas as minhas amigas de infância.



Meninas, amo vocês! Quero uma mais linda que a outra no casamento.



E não usem uva, porque é a cor da minha sogra Lu!!!


Padrinhos e demoiselles, não fique com ciúmes. A homenagem para vocês está no forno.


P.S.: Amanhã vou fechar o contrato com a outra banda! Unique!!! Adoro!


Som de hoje: “Brindo a casa, brindo a vida, meus amores, minha família...”, o Rappa.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Vícios

Tenho uma coisa para confessar. Uma não. Duas. A primeira é que estou viciada em revistas de noiva. Já comprei umas 8 revistas. Fico sonhando com tudo. Com os vestidos, com os docinhos, com os arranjos da festa, com flores, com tudo. A segunda: viciei em concursos de revistas de casamento. Várias delas vêm com “concursos culturais” para eleger quem escreve melhor frase para isso ou para aquilo. Eu nem acredito que eu estou participando dessas coisas. Mas quem ainda não casou que se prepare: quando você for casar, vai se desconhecer totalmente. Ou, vendo por outro lado, vai se conhecer melhor.

O último post, por exemplo, foi um texto que mandei para um desses concursos culturais. Era para responder a seguinte pergunta: “O que faz do seu casamento uma aliança perfeita”. Resposta - “Ah! As diferenças. Ele gosta de frio, eu de calor. Ele fala de menos, eu, demais. Ele tem pressa, eu, paciente. Eu extravaso, ele apazigua. Ele é água, eu, vinho. Eu gosto de doce, ele, salgado. Eu vivo nas nuvens, ele tem os pés no chão. Mas é com as diferenças que aprendemos um com o outro. São elas que proporcionam um encaixe perfeito e mantêm viva a única coisa que existe em comum entre nós: o amor que sentimos um pelo outro.”

Será que eu ganho o concurso? Merecia. De concurso em concurso, vou ensaiando o que escrever nos meus votos. Acho lindo isso de votos. Escrever coisas que você só sabe que pensa quando tenta transformar em idéia o que costumamos chamar de sentimento. É um procedimento tão difícil. Nunca acho que escrevi o suficiente. Nunca acho bonito o bastante, ou completo o bastante. Vou tentando. Pronto. Contei.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Depois eu conto

Ah! As diferenças. Ele gosta de frio, eu de calor. Ele fala de menos, eu, demais. Ele tem pressa, eu, paciente. Eu extravaso, ele apazigua. Ele é água, eu, vinho. Eu gosto de doce, ele, salgado. Eu vivo nas nuvens, ele tem os pés no chão. Mas é com as diferenças que aprendemos um com o outro. São elas que proporcionam um encaixe perfeito e mantêm viva a única coisa que existe em comum entre nós: o amor que sentimos um pelo outro.


- Convites que não ficam prontos;

- Enjoei o vestido;

- Dúvidas sobre bem casados e forminhas de doces.

Depois eu conto sobre as frustrações

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Segunda lista: bem mais divertida

Continua a saga pela escolha dos presentes. Hoje, Iúri foi comigo. Foi bem mais divertido. A cara dele quando via o valor das coisas de casa não tem preço. Homem é um bicho estranho. Acha um absurdo gastar R$ 150 em um vasinho de decoração (a coisa mais linda, preto com pontinhos brancos) e fica todo animado para comprar um conjunto de cinco facas por R$ 290. O que será que ele pretende com essas facas? :)
A segunda lista, feita na Jurandir Pires, foi bem mais tranquila. Já tinha ideia do que escolher. Dei bem menos canseira para a moça que nos acompanhou. Iúri deu palpite em tudo. Isso me surpreendeu. Esperava que ele ficasse fazendo cara de saco cheio o tempo todo. Foi uma hora de escolha e correu tudo bem. Dessa loja, não saí sonhando com nada. E, novamente, exagerei nas panelas. Eu nem gosto muito de cozinhar. Não sei o que está acontecendo comigo.

Som do dia: "Nós dois nos matando de tanto rir / Sonhando com tudo que há de vir / Você me chamando de louco", Ludov.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Indelicadeza inteligente

Meus convites ficam prontos na sexta-feira! \o/ Não vejo a hora de começar a entregar. Acho que vai ser o momento mais próximo do casamento já vivido até agora. Aquele que vai dar a certeza: “Realmente vai acontecer! Vamos casar”! Porque do restante, ainda não vi nada pronto, e só vou ver no dia do casório. O buffet, a decoração da igreja, o salão de festas arrumado. O convite é a primeira coisa concreta sobre o casamento que vai chegar às minhas mãos.
Eles são lindos e modernos e diferentes e a minha cara, como quero que seja tudo no casamento. As cores estão bem longe do convencional: preto, branco e amarelo. E faço questão de entregar a todos os meus convidados pessoalmente. Quero que todo mundo se sinta muito importante e que não deixe de comparecer ao casamento e a minha festa.
Como os convites estão para ser distribuídos, chegou a hora de fazer as listas de presente de casamento. Não que o objetivo de entregar convites seja ganhar presentes. :) Preciso confessar: é uma indelicadeza bem inteligente induzir o convidado a comprar aquilo que eu quero, mas pelo menos ele vai ter certeza que vai me presentear com algo que eu realmente vou gostar. E como é muita gente comprando coisinhas de casa, com a lista de presente, não corro o risco de ganhar 350 faqueiros ou 520 jogos de prato.
Antes de começar a fazer as listas de presentes, Iúri e eu sentamos para decidir a cor das nossas pratarias e bugigangas de cozinha. Decidimos pelo preto e branco. Porque se colocar cor no meio, eu transformo a minha casa num carnaval. Depois compro detalhezinhos coloridos. :)
Hoje fiz a primeira lista. Foi lá na Casa São Francisco. Nossa! Como é difícil fazer essas coisas. E logo eu. Eu nunca casei! É tanta coisa para combinar. Tem que ter copo para água, vinho, whisky, suco, champagne. Baixela, sopeira, peixeira, salva, bandeja. Vasinho para farinha, açúcar, manteiga. E eu olho tudo e acho tudo igual. Pobre da menina que me acompanhou na loja. Toda hora eu perguntava: “E aí? O que mais eu preciso?” E ela morria de rir. Eu escolhi tantas panelas, acho que vou vender marmitas. :) Ah! Coloquei uma chaleira de vaquinha que é uma graça, estou torcendo para ganhar.

DICAS

Para quem ainda vai passar por essa etapa, uma dica: não deixe para ver o que quer quando chegar à loja. Senta com a sua mãe, ou qualquer pessoa que tenha o mínimo de experiência, e faz uma lista do que vai precisar. Assim fica bem mais fácil, vou fazer isso na próxima loja que for visitar. Procure combinar tudo. Para não ficar perdida e querer trocar muitos presentes. E não esqueça de escolher de presentes baratinhos a presentes supercaros, para dar opção para todo mundo. E, por fim, quando gostar muito muito de uma coisa, fala para a atendente. :) Ela dá um jeito de falar para quem vai comprar o presente do que você mais gostou!

domingo, 10 de maio de 2009

Como assim: é ruim???

É demais para mim. Essas piadinhas e coisas negativas sobre casamento me perseguem. Ontem, na Renner, vi uma camiseta com essa estampa aí ao lado. Meu noivo morreu de rir e disse: "Tô fudido"! Ainda ri disso também.
Mas a verdade é que quando você está prestes a casar, não tem uma coisa boa sobre casamento que apareça. Dia desses fui assistir ao filme Divã com Iúri. (Aquele brasileiro com Lilia Cabral, em que a personagem dela decide fazer análise e descobre que o casamento vai mal) Saí do cinema arrasada. O filme é ótimo, dei muitas risadas, mas mostra uma realidade sobre casamento que eu não quero viver, não.
Essa coisa de que, com o tempo, você vai estar fatalmente insatisfeito e vai ter que aprender a suportar a pessoa com quem você casou tão apaixonada e tão louca para viver junto: isso me assusta um pouco. Fico me perguntando se vai acontecer comigo também. Se com o tempo, o casamento vai virar uma coisa ruim. E o que tenho que fazer para que isso não aconteça.
Já estou pensando em fazer lipo-aspiração e colocar silicone depois do primeiro filho. Não quero virar um esposa gorda para o meu marido não se desinteressar. :P (E que ele não engorde também) Acho que também vou fazer um planejamento anual de novidades e surpresas baseadas no kama sutra. :* E nunca, eu disse NUNCA, esquecer de festajar datas como aniversário de namoro, de casamento, dia dos namorados. Acho que é um bom começo! Mais ideias??? Ajudem uma noiva a ter um casamento eternamente feliz!

Som de hoje: "Eu quero a sorte de um amor tranquilo." Cazuza

sábado, 9 de maio de 2009

Convites

Expectativa grande para os convites ficarem prontos. Acho que na próxima semana eles já vão estar nas minhas mãos. \o/

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Traumas, expectativas e pesadelos: não necessariamente nesta mesma ordem

É igreja, é horário da igreja, é convite, é decoração da igreja, é festa, é salão para festa, é decoração da festa, é banda para festa, é buffet, é dama de honra (tem outra palavra para isso que não consigo nem pronunciar de tanta dor de cabeça que já me deu), é vestido de dama de honra, é vestido da noiva, é revista Casar-SE, é noivo querendo casar de sandália, é padrinho, é madrinha, é bem-casado, é frescurinha: é coisa demais para pensar em um casamento só. Haja paciência e eficiência.
Tudo isso tem me pressionado de um jeito, que anda e vira sonho com o dia do casamento. E tenho que admitir, os sonhos não são muitos bons, não. Minha mãe diz que se contar não acontece. Pois bem: eu conto tudinho. O primeiro pesadelo com o casamento foi terrível. Sonhei que dois casais de padrinhos faltaram à cerimônia. E por isso o ritual na igreja levou mais de três horas para se completar. Resultado: quando cheguei à festa, a banda já tinha tocado. Isso existe? Outra coisa, eu, a noiva, fui andando até o salão de festas, porque não tinha carro para me levar.
Na desastrosa festa, tinha meia dúzia de amigos meus pedindo comida (como se estivessem num restaurante), porque a oferecida pelo buffet, eles disseram que estava uma droga. O noivo? Nem apareceu nesse pesadelo. Acho que ele também não foi ao casamento, não. Acordar de um sonho desses é um alívio e tanto, ninguém tem noção disso. Como eu sempre acredito que os sonhos querem me dizer alguma coisa, acordei super pensativa.
Era o dia de confirmar o texto do convite para mandar para impressão. Decidi mostrar o convite para Lu (inha futura sogrinha) e para Marianinha (minha melhor-amiga-cerimonialista) antes de mandar para impressão, mas para mim estava tudo certo. Marianna me fez um alerta sobre o horário. Resolvi checar direitinho na igreja. Estava aí a explicação para o sonho miserável, eu tinha colocado no convite que a cerimônia começaria às 20:30h, quando na verdade, o horário marcado era 19:00h. Pobre da noiva... não ia ter ninguém para vê-la entrar. Graças ao sonho, me livrei dessa.
Mas outro pesadelo já veio me atormentar. Dessa vez, o problema foi com a festa. Cadê os convidados que não chegavam? O noivo e eu ficamos até 1h da manhã esperando o momento da entrada triunfal para iniciar a festa, mas ninguém chegava para ver. Uma decepção. Esse sonho aí eu ainda não descobri o que queria dizer, mas acho que não é nada, não. É só trauma.
Tenho um trauma de festa que vem de infância. Quem me conhece já pode começar a morrer de rir, mas o caso é sério. Acho que foi no meu aniversário de 11 anos, minha tia fez uma puta festa, mas minha mãe não convidou ninguém. Ou seja, fiquei lá sozinha, com meus salgadinhos, doces, bolo e tudo mais, e não tinha um amiguinho para cantar parabéns. Isso não se faz com uma criança. Virei um adulto problemático. Desde então, não consigo fazer festas. A do meu casamento vai ser a “tira traumas”, se Deus quiser. Mas até lá, haja expectativas, pesadelos e traumas – não necessariamente nessa mesma ordem.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Procurando definições: o que é casamento?

Cinco anos de relacionamento. Nasceu amor. Veio desconfiança. Veio briga. Incompatibilidade de gênios e gêneros e o que mais puder ser incompatível. Cresceu amor. Vieram mais brigas. Separações. Nasceram certezas. Amadureceu o amor. Veio o casamento.

Uma hora decidimos: vamos nos casar. E isso não precisou de muitos planos e pedidos formais. Simplesmente chegou a hora. Marcamos a data e casaremos no dia 24 de julho de 2009. O que isso significa? Ainda não sei dizer ao certo, ou sei?

Depois da última separação, uma coisa ficou decidida: precisávamos de mais que um namoro. Mas o que seria isso? Na prática, um documento firmado na justiça que institui legalmente a união de duas pessoas, que construirão uma vida em comum; e o reconhecimento divino de que duas pessoas vão, a partir dali, constituir uma família e “viverão juntas até que a morte as separe”. Pelo menos é isso que a assinatura no cartório e o “sim” dito à frente do padre na Igreja querem dizer. É, acho que não é bem essa a resposta.

Para mim, noiva de primeira viagem, que nunca casei, o casamento significa o início de uma vida nova. Cheia de responsabilidades que não me assustam, cheia de mistérios que não me assustam e ao lado de uma pessoa que, pelo menos agora, eu não posso viver sem. O que pode dar errado nisso?

Para muitas pessoas, a notícia do casamento parecia soar negativa. As perguntas "Tem certeza disso?" e "Você está grávida?" foram as primeiras reações de diversos amigos. Como se a decisão de dar um passo a frente num relacionamento só pudesse ser motivada por fatos concretos e seguros, como a ascensão em um emprego de salário de cinco dígitos, a compra de um imóvel no valor de seis dígitos ou a fatalidade de uma gravidez indesejada. Meu casamento vai ser mais que isso.

Caso para construir uma vida ao lado do meu marido (que engraçado usar essa palavra) e não para usufruir de uma vida já construida por um de nós. Caso para assumir a responsabilidade de fazer alguém feliz - o que é uma missão enorme. Caso porque sonho com filhos parecidos com meu noivo, eles devem nascer daqui a alguns anos. Perguntei para o meu noivo: - Por que você quer casar? Ele respondeu: - Porque eu te amo. Pois é. E eu fico tentando buscar definições e entender coisas tão simples. Caso porque o amo, ponto. E com base nessa certeza que assumimos a responsabilidade de mudar, de evoluir, de casar.

O sentimento de uma pessoa que está a 83 dias dessa mudança é uma mistura de euforia, felicidade, angústia, um pouco de medo, mas muita satisfação. Por isso, o dia da transição - o ritual e a festa que vão marcar essa mudança - precisa ser tão especial. Uma infinidade de cuidados, para dois sonoros “sim”'s que vão formalizar a união motivada por esse amor descoberto, que tem a vida toda pela frente.


Som do dia:
“Até quem me vê lendo jornal, na fila do pão, sabe que eu te encontrei”, Los Hermanos.